segunda-feira, 27 de abril de 2009

Dia Internacional dos Trabalhadores - CUT-RS fará ato unificado no dia 30

Na pauta: Não às demissões! Pela redução dos juros, pelos investimentos públicos e em defesa dos direitos trabalhistas e sociais!

Na próxima segunda-feira, 30 de março, as centrais sindicais, os movimentos sociais e estudantis irão realizar um dia de luta em defesa do emprego, da redução da jornada de trabalho sem redução de salários e pelo Fora Yeda. Os trabalhadores não irão pagar a conta pela crise!

A concentração iniciará às 7h30min em frente à Gerdau (Av. Farrapos, 1811). Após uma manifestação, os trabalhadores seguem em caminhada em direção ao setor financeiro da Capital, localizado na Rua Sete de Setembro, de onde seguirão em marcha até o Palácio Piratini, onde haverá um ato público.

Trabalhadores e estudantes do campo e da cidade estarão unidos contra a crise e as demissões. Exigirão emprego e salário, manutenção e ampliação de direitos, redução da jornada de trabalho sem redução de salários e reforma agrária. Também estarão defendendo maiores investimentos públicos em habitação, educação e saúde. Além disso, será um dia de protesto ao uso de bilhões dos cofres públicos para salvar grandes empresários e banqueiros.

A crise da especulação e dos monopólios estourou no centro do sistema capitalista, os Estados Unidos, e atinge as economias menos desenvolvidas. Lá fora, e também no Brasil, estão sendo torrados trilhões de dólares para cobrir o rombo das multinacionais, em um poço sem fim, mas o desemprego continua se alastrando, podendo atingir mais 50 milhões de pessoas.

No Brasil, a ação nefasta e oportunista das multinacionais do setor automotivo e de empresas como a Vale do Rio Doce, CSN e Embraer, levaram à demissão de mais de 800 mil trabalhadores nos últimos cinco meses. Manifestamos nosso repúdio a todas as demissões e convocamos os trabalhadores a somar-se na luta pela retomada do emprego e do desenvolvimento.
A precarização, o arrocho salarial e o desemprego enfraquecem o mercado interno, deixando o país vulnerável e à mercê da crise, prejudicando fundamentalmente os mais pobres, principalmente a juventude.

O povo não é o culpado pela crise. Ela é resultante de um sistema que entra em crise periodicamente e transformou o planeta em um imenso cassino financeiro, com regras ditadas pelo "deus mercado". Diante do fracasso desta lógica excludente, querem que a classe trabalhadora pague a fatura em forma de demissões, redução de salários e de direitos, injeção de recursos do BNDES nas empresas que estão demitindo e na criminalização dos movimentos sociais. Basta!

Trabalhadores defendem FORA YEDA!
O RS não está imune à crise econômica que tem provocado desemprego e cortado direitos dos trabalhadores, enquanto banqueiros e executivos são contemplados com bônus milionários. O governo Yeda, além de não estabelecer nenhuma política para conter o avanço do desemprego no Estado, não mede esforços para destruir os serviços públicos e atacar as organizações dos servidores.

Carregamos um governo repleto de crises, autoritarismo, escândalos e desrespeito ao povo gaúcho. O que vimos nos últimos dois anos foi uma administração envolvida em denúncias de corrupção. Só no DETRAN, o rombo foi superior a R$ 44 milhões. Yeda fala que o governo atingiu o déficit zero, mas não informa que, para isso, cortou verbas de quem mais precisa, deixando a população ainda mais carente de assistência, social, saúde, educação, segurança, saneamento, meio ambiente e agricultura familiar.

Enquanto isso, a violência aumenta dia após dia deixando nossas famílias cada vez mais inseguras. Só em 2008, foram 1.641 homicídios no Estado. Um recorde. Porém, os cortes feitos por Yeda não aconteceram por falta de dinheiro, prova disso é que a governadora aumentou o salário dos seus secretários em 88%, o seu próprio em 143% e ainda pretende gastar com a compra de um avião.

Dona de um autoritarismo sem precedentes, Yeda atacou sistematicamente os trabalhadores, reprimiu manifestações pacíficas com violência e se negou a ouvi-los. Sua contradição ficou explícita quando ela, que havia recebido Lair Ferst, acusado de chefiar a corrupção no DETRAN, se negou a receber os educadores para negociar um acordo de greve.
Essa é a face do governo Yeda, que não respeita o povo e vem destruindo o RS. Vamos impedir que ela acabe com o Estado.

Os eixos são:
Garantia do emprego!
Contra as demissões!
Redução da jornada sem redução de salários e direitos!
Reforma agrária já!
Por saúde, educação e moradia!
Defesa dos serviços e dos servidores públicos!
FORA YEDA!

Organização:
CUT - Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) - CTB - CONLUTAS - INTERSINDICAL - Fórum dos Servidores Públicos Estaduais do RS - Via Campesina - Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD) - Marcha Mundial de Mulheres - UNE - UBES - DCE/UFRGS - DCEs - Grêmios Estudantis do Julinho e do Instituto de Educação e outros Grêmios.

Fonte: CUT/RS

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