terça-feira, 1 de junho de 2010

Quinta Temática - Discussão sobre os desafios da área social encerra atividades

Dos compromissos destacados para o Estado, Frei Luciano salientou a importância de políticas voltadas à adolescentes e jovens. Também estão entre os pontos de sua lista a educação infantil; melhorias na saúde mental; os serviços de apoio sócio-educativo; o incentivo a programas de combate à drogadição; a ampliação de convênios com entidades que desenvolvam programas de abrigo; e a construção de políticas que garantam direito à convivência familiar e comunitária.

Frei Luciano citou ainda os avanços do governo Lula nesta área. "Começamos a perceber os reflexos positivos. As políticas sociais que vem sendo desenvolvidas tem alterado a vida de muitas pessoas. O grande desafio nosso hoje é conseguir mobilizar e construir mecanismos para que essas pessoas consigam, através de políticas, conquistar autonomia novamente", avaliou. Luciano também ressaltou o dever que o Estado tem em criar políticas e formas de intervenção que ajudem a fazer com que os adolescentes sejam reconhecidos novamente pela sociedade.

A diretora do Colégio Santa Rosa de Lima chamou a atenção da platéia ao pensar o desenvolvimento como metáfora. De acordo com Ana Claudia, o governo do Estado deve organizar a agenda tendo em vista a idéia de redes, setorizadas nos grandes pilares: economia e social. "Sugiro que sejamos mais singelos ao propor. Devemos enfocar mais a temática da educação. Há um consenso generalizado que é pela educação que se consolida qualquer tipo de crescimento e desenvolvimento", avaliou.

Cultura, meio ambiente e habitação
Da platéia, vieram importantes contribuições, como a proposta pelo Secretário da Cultura de Canoas, Jéferson Assunção. "Propomos fazer com que o Rio Grande cresça sob o ponto de vista cultural, compreendendo a importância da cultura no desenvolvimento social e econômico do Estado".

Mário Quadros, da Zonal 160, frisou a necessidade de se aliar crescimento e desenvolvimento, priorizando o meio ambiente e o ser. "Precisamos olhar para o público e dar voz a eles. Não adianta só fazermos lindas canções e não carregar conosco aqueles não tem voz. São eles que estão aumentando os índices de violência. Se nós dermos atenção especial para isto faremos um governo para ficar na história", salientou.

Melhorias para a habitação em Porto Alegre também foram ressaltadas por Jaime Rodrigues, do Conselho Municipal de Desenvolvimento Humano. "O Executivo acha que a grande questão no momento são as obras para a Copa do Mundo. Mas deve ser a habitação. Ela está ocorrendo e está transformando a cidade no sentido de organizar a população em espaços diferentes". De acordo com o consultor, a população está sendo prejudicada nas soluções que estão sendo dadas. "Setores mais pobres estão sendo levados para as regiões mais distantes pela prefeitura: são loteamentos sem saúde, educação, com muitos prejuízos, da mesma maneira como fazia a ditadura", avaliou.

Por Tatiana Feldens - Asscom PT-PoA

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